A vida! A vida é tanto que já mais conheceremos na totalidade aquilo
que é! Mas de tanto, tanto que queremos de verdade saber aquilo que a vida é,
perdemos enfim sem nos darmos conta aquele pouco que conhecemos e sabemos ser a
vida!
Este é sem duvida um paradoxo, onde a existência humana se perde e
tardiamente se torna a reencontrar…
Nascemos num desconhecido, para um desconhecido ainda maior, e sem nos
darmos conta vivemos e morremos para um desconhecido ainda maior que é aquilo
que somos de verdade!
Temos tão poucas oportunidades, tão poucas, mas suficientes
oportunidades para descobrirmos de verdade o desconhecido tesouro que é a nossa
vida!
Iniciamos a nossa vida à descoberta, à descoberta do que é a vida…
Mas será que de verdade procuramos conhecer a essência da vida?
Pelos sentidos aprendemos a olhar o mundo, a sentir as coisas desse
mundo, a ouvir esse mundo, a cheirar e tomar o gosto desse mesmo mundo, enfim
imersos nesse mundo, julgamo-nos erradamente preparado para um crescimento benigno
onde a descoberta não cabe mais.
E assim enfim, crescemos, vivemos pobres e fracos naquilo que somos!
Pobres porque desse mundo somos desconhecedores da verdade, e fracos porque não
ousamos aventurarmos na verdadeira descoberta da essência daquilo que é
verdadeiramente a vida…
Vivemos iludidos num mundo de ilusão, onde pouco ou nada deixamos
caber, onde pouco ou nada ousamos ter a ousadia de viver verdadeiramente com
perfeita totalidade…
Tudo isto porque nos iniciamos na vida sem a ligação a vida!
Digamos em linguagem perceptível, somos como que lâmpada num bonito candelabro
que sem ignição a fonte de energia não passará disso mesmo, lâmpada num bonito
candelabro escura como a noite!
É emergente, emergente que possamos reconhecer a fonte de
energia das nossas vidas, e ligarmo-nos a ela, para que possamos deixar as
nossas vidas brilhar! É emergente tomarmos a ousadia de descobrir o sentido único
das nossas vidas, e assim unidos a Ele vivermos tão somente a vida, despreocupados
e desprendidos numa ânsia de querer
descobrir tudo na vida, esquecendo-nos de que a vida já é TANTO!
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