Procuro aquilo que vagueia
No íntimo do meu ser
Ando embrenhado numa teia
Trago ofuscada minha candeia.
Ando disperso a me perder,
Num universo que me anseia
Do tudo o nada que queria ter!
Vem a lua vai-se o sol
Passa a hora passa o dia
Anda tudo no mesmo rol;
Numa já constante melancolia.
O mundo contínuo em guerra!
E a paz, quem não à desejaria?
Mas é o fado desta terra,
Ver sofrer quem antes sorria.
Já antes assim o era!
E ninguém teve a ousadia,
De ao chegar a primavera
Acabar com artilharia;
Lançar as armas por terra
E o mundo todo veria
Que pra acabar com a maldita guerra
Sem comentários:
Enviar um comentário